Neste Giro Grana, comentamos sobre várias notícias importantes.

Primeiro, analisamos a estratégia do Mercado Livre, que comprou uma farmácia para poder vender medicamentos, em contraste com a situação dos Correios, que anunciou prejuízo alegando que as pessoas não enviam mais cartas.

Discutimos também o mundo das criptomoedas, que consideramos uma realidade consolidada, já adotada por grandes bancos, empresas e governos. A família de Donald Trump, por exemplo, está muito envolvida nesse mercado, e o próprio Trump quer transformar os EUA no centro global das criptos.

Abordamos a tensão entre Estados Unidos e Venezuela. Maduro acusa os EUA de apontarem navios militares para seu país e fala em luta armada, apesar da enorme desproporção entre os orçamentos militares. Acreditamos que algum movimento militar pode ocorrer na região, já que a história mostra que a humanidade é movida por demonstrações de poder através de guerras.

Em seguida, falamos sobre Elon Musk. Vimos o avanço da Starship, que lançou satélites da Starlink, consolidando o imenso poder de Musk sobre tecnologia e acesso à informação. Por outro lado, observamos que a Tesla enfrenta seu oitavo mês de queda nas vendas na Europa, principalmente devido à concorrência chinesa e à falta de novos modelos desde 2020.

No cenário político brasileiro, destacamos a formação de um bloco de cinco partidos do "Centrão" (PL, União Brasil, PSD, Podemos e MDB) que avalia se unir para uma candidatura contra Lula em 2026, com simpatia por Tarcísio de Freitas e Ratinho Júnior. Analisamos como os maiores centros populacionais e econômicos do país estão mais alinhados à direita, o que poderia favorecer uma candidatura mais técnica e menos polarizada, algo que já anima o mercado financeiro.

No entanto, apontamos para os ruídos nessa aliança, como a fala de Eduardo Bolsonaro sobre lançar uma candidatura para "minar Tarcísio", temendo que uma vitória do governador de São Paulo "enterraria o bolsonarismo". Na nossa visão, Tarcísio, sendo um perfil técnico, provavelmente se desvincularia de Bolsonaro se eleito, governando com o apoio do Centrão.

Por fim, mencionamos o cenário na Argentina, onde o governo Milei enfrenta reveses no Congresso e casos de corrupção, o que levanta suspeitas sobre uma possível manipulação às vésperas das eleições legislativas.